Filho de Jair Bolsonaro é indiciado pela Polícia Civil por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) efetivou, nesta quinta-feira (15), o término do inquérito relativo à Operação Nexum, ativada em agosto do ano anterior, com a finalidade de averiguar um potencial esquema de crimes como fraudes, estelionato, falsificação de documentos, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. As investigações envolvem Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e seu instrutor de tiro, Maciel Alves, informa a Agência Brasil.
Os dados emergentes da investigação, cujos pormenores estão sob sigilo, levaram à formal acusação de Jair Renan e Maciel Alves pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falsificado e lavagem de dinheiro, segundo informações da PCDF. O relatório final da investigação foi submetido ao entendimento do Poder Judiciário em 8 de fevereiro, declara a entidade policial. A próxima etapa é a análise do caso pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que decidirá sobre o oferecimento ou não de denúncia contra os acusados para instauração de um processo penal.
Em 2021, uma operação policial foi realizada para busca e apreensão em desfavor dos acusados. De acordo com os responsáveis pelas investigações, há indícios de uma associação criminosa cujo modus operandi se alicerçava no uso de terceiros, denominados “testas de ferro” ou “laranjas”, para ocultação da propriedade real de empresas de fachada ou “fantasmas”, usadas pelo alvo principal e por seus cúmplices. A condução da Operação Nexum ficou a cargo do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da PCDF.
A Agência Brasil tentou contatar o advogado Admar Gonzaga, defensor de Jair Renan, que não apresentou comentários sobre a situação, até o momento. A defesa de Maciel Alves não foi encontrada até a publicação desta notícia.
Bolsonaro teria transferido US$ 800 mil aos EUA, onde estaria aguardando uma tentativa de golpe, segundo informações da PF.
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