Caio André justifica contrato da CMM com agressor de mulher com base no princípio da economicidade
Presidente da Câmara Municipal de Manaus envolvido em polêmica sobre contrato com empresário agressor
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André, está enfrentando uma grande controvérsia devido à sua decisão de aderir a um contrato com o empresário Jian Marcos Dalberto, conhecido por ter sido acusado de agressão contra uma mulher. Apesar de o processo ter caducado e ele não ter sido condenado, a escolha de Caio André para fornecimento de serviço de buffet levantou muitas críticas.
Em nota divulgada, Caio André afirmou que optou pela adesão do contrato visando o princípio da economicidade, justificando que a CMM pagará apenas pelo que consumir, sem nenhum valor fixo. Ele também ressaltou que essa modalidade gera economia para a Casa Legislativa.
No entanto, a questão central da polêmica não reside na discussão sobre a economicidade, mas sim na vida pregressa do empresário agressor. Em 2017, Jian Marcos Dalberto agrediu uma estudante, como consta em um boletim de ocorrência registrado. Além disso, ele esteve envolvido na Operação Estocolmo, em 2012, que investigava casos de exploração infantil no Amazonas.
Diante desses fatos, muitos questionam a postura de Caio André e pedem que ele reveja imediatamente o contrato com o empresário agressor, como uma forma de respeito ao contribuinte que sustenta o órgão que ele preside.
É importante ressaltar que os princípios éticos devem ser levados em consideração em todas as decisões de contratação, especialmente quando se trata de associação com pessoas envolvidas em casos de violência ou outras atividades ilegais.
A sociedade espera que Caio André faça um mea culpa e revogue o contrato, demonstrando seu compromisso com a integridade e transparência no exercício das suas funções públicas. Afinal, é dever dos representantes políticos zelar pelo bem-estar e pela confiança dos cidadãos.