Wilson salienta investimentos de R$ 5,8 bi e consolidação do mercado de gás natural no Amazonas
No cenário atual de avanço econômico do Amazonas, o governador Wilson Lima ressaltou, nesta segunda-feira (25), a relevância emergente do mercado de gás natural como um vetor de desenvolvimento econômico vital para o estado. Esta ênfase foi dada durante um encontro marcante para o início das obras do Complexo Azulão 950, localizado em Silves (distante 240 quilômetros de Manaus), que promete ser um polo de investimento robusto, chegando a R$ 5,8 bilhões, além de prever a edificação de usinas termelétricas e a criação de aproximadamente 5 mil postos de trabalho.
Lima destacou a importância de atrair novos investimentos para o Amazonas, como o projeto da Eneva em Silves, evidenciando a assertividade nas decisões tomadas pelo Governo do Amazonas em 2021, incluindo a implementação do novo marco legal para a distribuição e comercialização do gás natural no estado. “A decisão de romper o monopólio do gás, com apoio decisivo da Assembleia Legislativa, foi crucial não só para viabilizar este projeto da Eneva, mas também para seduzir outros investimentos significativos para o nosso estado. A operação da Eneva transmite uma mensagem vital ao mercado, enfatizando a segurança jurídica e a estabilidade proporcionada pelo nosso governo”, salientou o governador.
Os registros da Agência Nacional do Petróleo (ANP) indicam que o Amazonas abriga a maior reserva de gás natural em terra do Brasil, sinalizando um horizonte promissor para o estado, considerando as crescentes aplicações do gás natural em empreendimentos comerciais, moradias, indústrias, e até mesmo em veículos.
De acordo com a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), já foram contratadas mais de 18,3 mil unidades consumidoras; sete postos de combustíveis já operam com gás natural veicular (GNV); e a rede de distribuição de gás natural já se estende por 287 quilômetros, abarcando mais de 20 bairros da capital.
A cerimônia em Silves contou com a presença de várias autoridades e representantes do governo, manifestando um sólido apoio ao projeto.
A iniciativa do Complexo Azulão 950, conduzida pela Eneva, simboliza uma onda de investimentos substanciais, com a previsão de gerar cerca de 5 mil empregos diretos no pico das obras em meados de 2025. Lino Cançado, diretor-presidente da Eneva, ressaltou o impacto significativo do projeto tanto em termos econômicos quanto sociais, pela geração de empregos e oportunidades na região nos anos vindouros.
Espera-se que, ao final, o Complexo abrigue as usinas termelétricas Azulão I e II, que utilizarão o combustível da Bacia do Amazonas e terão uma capacidade instalada de 950 MW, conectadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, promovendo a geração de energia elétrica suficiente para abastecer 3,7 milhões de residências em todo o país entre o final de 2026 e o início de 2027.
Ademais, a Eneva anunciou recentemente a comercialização de dois novos campos de exploração, prometendo gerar até 1 mil novos empregos e investimentos significativos na região.
Como uma iniciativa paralela, Wilson Lima também anunciou a construção de uma nova unidade do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) em Silves, proporcionada por um acordo técnico com a Eneva, sinalizando um esforço conjunto em promover educação e capacitação técnica na região, com bolsas de estudo de R$ 1.320 para os selecionados nos cursos técnicos oferecidos.
Este panorama traça um futuro promissor para o Amazonas, no qual o desenvolvimento sustentável e a geração de empregos se entrelaçam com projetos de infraestrutura crítica e investimentos estratégicos em setores-chave como o de gás natural.
*Com informações da assessoria