Polícia prende sócio vinculado ao homicídio de servidor do TCE-AM; vídeo disponível
Foto: Divulgação
Advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas preso pelo homicídio depois de ser flagrado em vídeo acionando o pistoleiro
Manaus – A polícia civil, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, realizou mais uma importante prisão no caso do assassinato do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE), Erwin Rommel Godinho Rodrigues, de 54 anos. O crime ocorreu quando ele estava saindo de um restaurante em Manaus, sendo alvejado por tiros.
No dia 3 de dezembro, as equipes da especializada prenderam o pistoleiro Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, de 18 anos, suspeito de ter cometido o crime, durante a operação “Legisperitum”. Agora, nesta segunda-feira (18), foi a vez de Israel da Silva Assis, sócio do advogado, que foi acusado de contratar o pistoleiro para assassinar o servidor.
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o momento em que Israel, sócio do servidor, é flagrado saindo do estabelecimento onde a vítima estava. Nas imagens, ele é visto mexendo no celular às 13h46, exatamente no mesmo horário em que o pistoleiro é acionado. Em seguida, o pistoleiro sai do carro e se dirige à vítima, que está caminhando na rua, para executá-la.
Israel foi preso nas primeiras horas da tarde de hoje (18) e já está sob custódia na sede da DEHS. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados em breve.
Veja o momento que o sócio avisa o pistoleiro:
Logo após o assassino sai do carro e vai em direção a vítima:
Relembre o caso
O assassinato ocorreu às 14h00 do dia 11 de novembro deste ano, quando o advogado participava de uma reunião em um restaurante na Avenida Santos Dumont, na Zona Centro-Oeste da capital. Ao deixar o estabelecimento, ele foi atacado pelos ocupantes de um carro.
O servidor público e advogado foi atingido por seis tiros e chegou a ser levado para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
As investigações apontam que a motivação do crime pode estar relacionada ao trabalho de advocacia desenvolvido por Erwin no interior da Bahia. Segundo informações, o servidor havia ajuizado uma ação de cobrança de honorários no valor de mais de R$ 3 milhões perante a Justiça da comarca do município de Feira de Santana e, no ano passado, escapou de uma tentativa de assassinato.
