Polícia confirma investigação de Djidja Cardoso antes de sua morte; Operação contra seita foi desencadeada após o incidente
Foto: divulgação
A tragédia envolvendo Djidja Cardoso, cujo corpo foi descoberto na terça-feira anterior, já estava sendo meticulosamente examinada pela polícia, de acordo com informações divulgadas pelo delegado Cícero Túlio durante uma coletiva de imprensa que ocorreu na última sexta-feira. O inesperado falecimento da jovem serviu como estopim para o início da operação Mandrágora, que visa desmantelar uma seita associada ao trágico evento.
Nos 40 dias que antecederam à revelação, as autoridades empenharam-se em investigações detalhadas. Ficou conhecido que a seita fazia a aquisição ilegal de substâncias através de uma clínica veterinária. Vítimas relataram às autoridades policiais que foram sedadas e confinadas contra a sua vontade.
As investigações revelaram ainda que a seita “Pai, Mãe, Vida” tem como fundadores Cleusimar, matriarca de Djidja, e Ademar, seu tio. Eles ousadamente se auto intitulavam Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo. Após a morte de Djidja, tanto a mãe quanto o tio foram detidos como medida preventiva na quinta-feira. A investigação segue em aberto, buscando esclarecer as causas da morte da jovem, com o delegado apontando o uso de fármacos psicotrópicos como uma possível linha de investigação. “Existem peculiaridades na morte, sobretudo devido à possibilidade de ter sido causada por uso indevido de substâncias controladas, o que pode ter levado ao trágico fim de Djidja”, informou o delegado.
Este caso chocante continua a desenvolver-se, com a polícia trabalhando arduamente para desvendar os misteriosos eventos que levaram à morte de Djidja Cardoso e o funcionamento interno da seita. O empenho das autoridades em buscar justiça é acompanhado de perto pela comunidade e pelos meios de comunicação, ansiosos por respostas.
*Fonte: Portal Manaus Alerta*
