Caso Geovana: Chelton nega envolvimento na desova do corpo da babá, mas polícia apresenta provas; veja vídeo
Manaus – O caso trágico do assassinato da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, ganha novos contornos. Antônio Chelton de Oliveira Lopes, 25, preso como suspeito de envolvimento no crime, nega qualquer participação, mas a Polícia Civil afirma possuir provas técnicas que ligam Chelton à ocultação do corpo da jovem, encontrada em uma área de mata no bairro Tarumã.
Geovana foi sequestrada e brutalmente espancada no dia 18 de agosto deste ano, após tentar se desvencilhar de sua ex-patroa, Camila Barroso, apontada como a mandante do assassinato. A jovem vinha sendo explorada sexualmente por Camila, que a impedia de deixar a casa onde trabalhava.
Segundo a delegada Marília Campelo, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Geovana foi arrastada da casa de uma amiga e levada para um local onde foi espancada e torturada, resultando em um traumatismo craniano que levou à sua morte.
Negação de Antônio Chelton
Em depoimento, Antônio Chelton afirmou que seu relacionamento com Eduardo Gomes da Silva, outro suspeito foragido, era apenas comercial e que ele não conhecia Camila e Geovana. “Eu alugava o carro de Eduardo. No dia que fui preso, estava no carro dele. Ele está me incriminando”, disse Chelton, ao se defender perante a imprensa.
No entanto, a delegada Marília Campelo insiste que há provas suficientes para desmentir o suspeito. “Temos depoimentos que confirmam que Chelton ajudou no crime, além de provas técnicas indicando a passagem do veículo pela rua da casa dele antes de seguir para o Tarumã, onde o corpo foi desovado.”
Exploração e tortura
As investigações apontam que Geovana vinha sendo aliciada por Camila Barroso para atividades ilícitas, incluindo transporte de drogas. Ao tentar deixar o local, Camila, junto com seus comparsas, sequestrou a jovem. A foto de Geovana debilitada e coberta de hematomas, divulgada nas redes sociais, foi tirada logo após o espancamento.
Geovana foi levada de volta para a casa de Camila, onde não resistiu aos ferimentos. Camila e os suspeitos, incluindo Chelton, teriam ocultado o corpo em uma área de mata. Eduardo Gomes da Silva continua foragido, enquanto Chelton aguarda os desdobramentos legais. As investigações prosseguem, e um terceiro suspeito pode estar envolvido.
Veja o vídeo:
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Passado polêmico
O histórico criminal de Chelton também é preocupante. Ele já havia sido preso no ano passado, em 2023, por roubo a mulheres que atraía sob falsos pretextos, roubando seus pertences e veículos. Este histórico, somado ao envolvimento no caso Geovana, aumenta a preocupação da população sobre a segurança na região. Internautas também resgataram polêmicas envolvendo maus-tratos a animais, como o assassinato de um gato, e a divulgação de vídeos íntimos de adolescentes colegiais de Manaus, vazados pelo suspeito.
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