Aluno que cometeu atentado em São Paulo era vítima de bullying; vídeos são divulgados
Tragédia em escola de São Paulo: suposto histórico de bullying pode ter motivado aluno a abrir fogo
Na manhã desta segunda-feira (23), a Escola Estadual Sapopemba, localizada na Zona Leste de São Paulo, foi palco de uma tragédia que deixou a todos atônitos. Um aluno de 16 anos, apelidado de “Luluzinho” por seus amigos nas redes sociais, abriu fogo dentro do colégio. Com mais detalhes emergindo agora, é possível que um histórico de bullying esteja por trás do ataque.
De acordo com relatos de amigos do suspeito, Luluzinho era conhecido por suas atitudes controversas e polêmicas. Ele também era um usuário ativo do Discord, uma plataforma de bate-papo, onde teria feito apologia a ideologias extremistas. Informações adicionais revelam que ele fazia parte da comunidade LGBTQ+ e recentemente enfrentou a triste perda de sua melhor amiga, que cometeu suicídio.
No centro dessa trágica história, surge uma questão fundamental: o bullying. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o jovem sofrendo agressões por parte de outros colegas de escola, o que lança luz sobre o possível sofrimento que ele enfrentou ao longo de sua vida escolar.
O ataque resultou na morte de uma estudante e deixou outros três alunos feridos. Um adolescente de 15 anos, também aluno da escola, foi o responsável pelos disparos. Ele foi apreendido junto com a arma do crime, embora a polícia ainda não tenha divulgado a motivação do ataque nem a origem da arma utilizada.
Entre os feridos, uma das vítimas não resistiu aos ferimentos após ser baleada na cabeça. Outras duas foram atingidas no tórax e na clavícula. Um quarto estudante também se machucou ao tentar fugir durante o ataque.
Imediatamente após o incidente, os feridos foram socorridos e levados para o pronto-socorro do Hospital Geral de Sapopemba. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde deles.
O governo estadual expressou profundo pesar e solidariedade às famílias das vítimas. Destacou também a prioridade de prestar atendimento e apoio psicológico a todos os afetados por essa tragédia indescritível, sejam eles alunos, profissionais da educação ou familiares.
Reações diante do inimaginável
Amigos de Luluzinho, conhecido nas redes sociais Twitter e Tiktok por seu perfil alternativo, demonstraram surpresa e incredulidade diante da notícia. Questionaram como alguém que conheciam poderia estar envolvido em um ataque tão chocante.