Assédio e autoritarismo: Dulce Almeida e sua falta de respeito com a Educação em Manaus
Manaus – A gestão de Dulce Almeida à frente da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED) tem sido repleta de polêmicas, denúncias de assédio moral e uma série de promessas não cumpridas. A conduta da secretária tem gerado indignação e revolta entre pais, alunos e profissionais da educação.
Conflito com mães de crianças com deficiências
Durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Dulce Almeida foi desmentida por mais de 150 mães de crianças com deficiências que denunciaram a falta de mediadores nas escolas públicas. Lena Ribeiro, mãe de uma criança autista, relatou que precisou retirar seu filho da rede municipal devido à falta de profissionais capacitados. “Meu filho estava retrocedendo e a culpa foi atribuída a mim”, disse Lena, revelando a negligência e o despreparo de Dulce a frente da gestão.
As mães presentes na audiência compartilharam experiências semelhantes, expondo a carência de suporte adequado nas escolas. Esta situação é agravada pelo fato de que Dulce Almeida insistiu em que havia mediadores suficientes, ignorando os relatos dos pais e a realidade nas instituições de ensino.
Na ocasião, Dulce teria se descontrolado com os questionamentos e cobrança das mães e iniciou um verdadeiro bate-boca com as mulheres.
Veja o vídeo:
Falsas promessas e cancelamento de concurso público
A promessa de realizar concursos públicos para a contratação de novos professores e servidores administrativos foi outra decepção para a comunidade escolar. Dulce Almeida anunciou o cancelamento do tão aguardado concurso, mesmo tendo sido prometido há um ano atrás, alegando falta de “tempo hábil” devido ao período pré-eleitoral. Essa justificativa foi recebida com descrença e revolta, destacando a falta de planejamento e compromisso da secretaria.
O cancelamento do concurso deixou claro o desrespeito da gestão com os profissionais da educação, que aguardavam ansiosamente por novas oportunidades e melhorias nas condições de trabalho. Além disso, a falta de transparência no processo aumentou ainda mais a desconfiança na administração de Dulce Almeida.
Agressão verbal e comportamento autoritário
Dulce Almeida protagonizou um episódio lamentável durante a reinauguração da Escola Municipal General Aristide Barreto. Ela tomou de forma grosseira o microfone de uma professora que agradecia o apoio do vereador Rodrigo Guedes, um opositor da gestão atual. Além de interromper a professora de forma grosseira, Dulce atacou verbalmente o vereador, sendo publicamente desmentida sobre a ausência de ofícios enviados pela SEMED.
Esse comportamento agressivo e desrespeitoso foi amplamente criticado, evidenciando o descontrole da secretária frente às críticas.
Denúncias sobre a qualidade da merenda escolar
Denúncias sobre a qualidade da merenda escolar também surgiram, com relatos de larvas encontradas nos alimentos servidos aos alunos. Em vez de assumir a responsabilidade e solucionar o problema, Dulce Almeida tentou desviar o foco, promovendo nas redes sociais supostos investimentos milionários em alimentação escolar, numa tentativa desesperada de limpar a imagem da secretaria.
As imagens e relatos das condições dos alimentos nas escolas geraram uma onda de indignação entre pais e responsáveis, que exigem explicações e medidas imediatas para garantir a saúde e segurança das crianças. A resposta evasiva de Dulce Almeida apenas intensificou as críticas à sua gestão.
Falta de valorização dos profissionais da Educação
A insatisfação dos servidores da SEMED também se deve ao não pagamento das progressões salariais, que são direitos conquistados pelos profissionais por seu desempenho ou tempo de serviço. Embora Dulce Almeida tenha anunciado a autorização das progressões no Diário Oficial, os pagamentos não foram realizados, mostrando uma clara falta de comprometimento com os trabalhadores da educação.
Professores e servidores têm denunciado a precariedade das condições de trabalho e a falta de reconhecimento. A falta de diálogo e a postura autoritária de Dulce Almeida são apontadas como principais fatores para o descontentamento generalizado dos profissionais.
Gestão de caos
Em resumo, a gestão de Dulce Almeida na SEMED é marcada por promessas não cumpridas, desrespeito aos profissionais da educação, e negligência em relação às necessidades das crianças com deficiências. Sua postura autoritária e despreparada tem sido amplamente criticada, evidenciando a necessidade urgente de uma administração mais competente e humanizada para a educação pública em Manaus.
As denúncias de assédio moral e os episódios de agressão verbal refletem uma gestão marcada pela falta de diálogo e respeito aos direitos dos trabalhadores e alunos. A comunidade escolar clama por mudanças e por uma liderança que valorize verdadeiramente a educação e seus profissionais.